quarta-feira, 13 de julho de 2016

Sobre Caridade!


 É fácil a caridade ao distante, ser voluntário em entidade social de vez em quando, na hipótese de que a ação irá conquistar nossa “salvação”.
Mobilizar-se em favor de uma criatura qual não temos nenhuma responsabilidade por sua dor, estando, portanto, imunes as ao ser real doente ou indolente. O difícil é ter de ajudar alguém próximo, por quem tá perto incomoda, tem vícios e defeitos que não suportamos.
Entendo que ajudar ao próximo é ajudar quem realmente está próximo e não aquele que vamos dar uma ajuda e nunca mais ver! As pessoas são reais, não estão nos catálogos das entidade sociais.
Caridade é como água, lava a dores dos sofredores mas nos contamina com seus resíduos, e não tem a ver com religião, é ideologia e como tal deve ser racional. O termo “caridade” vem de “carita” (coração em grego) por acreditavam que este órgão raciocinava.
Entendo que que amparar significa doar com o cérebro, razão, transmitir segurança, a pessoa que precisa do nosso amparo e amparar é, antes de mais nada, respeitar as limitações, buscar com criatividade soluções, incentivar a coragem e ajudar crescer.de tal forma que o outro ser sinta-se à vontade, sem sentir-se diminuído, sem sentir-se um coitado e a vezes isto arrancar um pedacinho do nosso eu.
A opção pelo outro nos causa transtorno, as vezes ultrapassa a nosso capacidade, queremos desistir para de aturar pessoas que não fazem nada ou não estão preparadas melhorar, que tem uma desculpa na ponta da língua, que são orgulhosos, melindrosos, e não confiam em ninguém.
Mas vem a pergunta: Temos de ajudar só quem merece ou quem precisa?
Sabemos que muitos são indolentes, são vítima de suas próprias ações, mas a nossa opção exige de tenhamos uma abordagem “educadora”, no sentido que andem e busquem soluções. Podemos determinar tempo para obter resposta das ações implementadas, mas é possível que não aconteça, pois não funcionam como gado que a gente tange ele vai. Gente é diferente!
 “A caridade sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.1 Coríntios 13:4-7





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